Um grupo de países, entre os quais os Estados Unidos, Canadá, Itália, Chile e Argentina, terá declarado a indústria da madeira essencial contra o Coronavírus, incluindo a indústria da celulose, para enfrentar os danos provocados pelo coronavírus a nível global. Isto após uma declaração do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos da América.
A celulose é utilizada para no fabrico de máscaras de protecção, batas, e outros elementos de higiene e cuidados pessoais, como papel higiênico, tecidos descartáveis, panos absorventes, e fraldas. Além disso, o papel e papelão são muito utilizados na indústria farmacêutico e na indústria alimentar.
Depois de na semana passada o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos ter mencionado que este sector é uma “força de trabalho essencial”, outros países começaram a implementar medidas para assegurar a produção da indústria.
Na Itália, por exemplo, foi concedido um período de 72 horas para todas as empresas consideradas “não essenciais” fecharem fábricas. No entanto, a indústria do papel (e outro grupo de empresas) pode permanecer em laboração.
No Canadá, a Associação de Produtos Florestais (FPAC) apelou ao Primeiro Ministro Justin Trudeau a reconhecer este sector como “essencial e crítico” durante a pandemia de Coronavírus. O que, na província de Ontário, terá resultado no anuncio da lista de serviços essenciais que podem permanecer abertos, incluindo as empresas que garantem a continuidade global dos produtos florestais.
No Chile, o governo terá estabelecido que empresas agro-alimentares, silvicultores, agrícultores, produtores de celulose e papel, papelão e derivados, poderão continuar a produzir e terão as condições necessárias para que seu trabalho não seja interrompido.
Ainda na América do Sul, o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social da Argentina terá emitido uma resolução para garantir que o afluxo de pessoas nos transportes públicos e nos locais de trabalho diminua, sem afectar a produção e o fornecimento dos bens e serviços necessários. Assim, a indústria alimentar, a sua cadeia de produção e os produtos de higiéne e limpeza pessoal, continuarão em funcionamento e serão classificados como essenciais.
Fonte: Latercera