Arrendamentos Florestais

& a Bolsa Florestal

Devido sobretudo a fatores históricos, 84% da floresta portuguesa é privada. Estima-se que pouco mais de um quinto da floresta tivesse planos de gestão em 2010.

O conceito de gestão, quando aplicado à floresta, significa equilibrar as diferentes funções dos espaços florestais – produção, protecção, conservação, silvo pastorícia, caça e pesca, lazer e paisagem – com a conservação dos recursos e ecossistemas e a satisfação das necessidades da sociedade.

Arrendamentos Florestais

Os arrendamentos florestais consistem no pagamento de um determinado valor pela cedência provisória da propriedade florestal ao potêncial interessado na sua exploração, valor esse a liquidar de uma só vez, ou de forma recorrente para um determinado período temporal, ou até como uma determinada percentagem a calcular sobre o rendimento obtido da produção do lote em causa.

Todas as condições são redigidas e acordadas contratualmente.

Porquê Arrendar

Benefício de uma gestão activa sem custos, o que evita eventuais conflitos com proprietários vizinhos e/ou com as próprias autoridades.

Quem pratica o arrendamento de parcelas florestais tem o objectivo de potenciar ao máximo a sua produtividade, de forma a poder atingir o melhor rendimento possível, por meio da aplicação de um modelo de gestão activa e para um período que pode ir de 7 a 25 anos de contrato.

O arrendamento florestal permite rentabilizar a parcela florestal que se encontra muitas vezes ao abandono e por isso a sua produtividade é reduzida, de tal forma que muitas vezes não é suficiente para pagar as suas despesas de manutenção.

A modalidade de arrendamento florestal permite assim que a propriedade permaneça na posse do actual proprietário ao mesmo tempo que beneficia de acções de gestão activa que a valorizam e são executadas por conta do arrendatário.

O respeito pelo património está sempre presente, sendo que todas as melhorias e benefícios permanecerão na propriedade mesmo após o término do contrato, a favor do proprietário.

Arrendar pela Bolsa Florestal?

SIM!

Desde o início do projecto da Bolsa Florestal que já contactámos e ajudámos mais de 120 proprietários para a valorização da sua propriedade, seja para a obtenção de um inventário, para venda da sua produção ou até mesmo para o arrendamento da sua parcela florestal.

Promovemos um ambiente de competitividade entre os diversos profissionais do sector silvícola para os direccionar aos nossos clientes, procurando as melhores condições em benefício da própria parcela florestal.

Seguimos de perto os arrendamentos em que intervimos, de forma a dar cumprimento a cada contrato.

Tipos de Arrendamento

Renda variável: Em cada corte de madeira o proprietário recebe uma percentagem do valor da madeira em pé.

Renda fixa anual: Anualmente é paga uma renda fixa, actualizada à taxa da inflacção.

Renda Mista: ambas as anteriores.

Vantagens do Arrendamento

Potenciar a produtividade: Através da aplicação de técnicas comprovadas de instalação e manutenção de povoamentos florestais, por meio de uma gestão florestal competente e profissional, resultado de várias décadas de aquisição de conhecimentos e experiência.

Garantia de rentabilidade: Todos os riscos inerentes à produção estão devidamente salvaguardados e o seu ónus passa a estar da parte de quem explora a parcela florestal, sendo que o montante contratado a pagar ao proprietário não sofre com a ocorrência ou surgimento de algum dos riscos sejam incêndios, pragas, furtos, etc…

Maior eficiência, menor impacto: Com um planeamento focado na parcela e nas suas características próprias como o clima, solo, geo-morfologia, etc… Procura-se constantemente po um equilíbrio na alocação de recursos e técnicas específicas de forma a mitigar riscos, respeitando a disposição do terreno/solo e a sua camada superficial, tendo em conta o objectivo de uma produção maximizada.

Adaptabilidade: Preparação de contratos de arrendamento à medida de cada caso específico ou dependendo da exigência do proprietário, independentemente da fase de desenvolvimento da sua plantação.

Sustentabilidade: Elaboração e aplicação de planos de gestão específicos para a parcela em questão, em concordância com o cumprimento das boas práticas florestais promovidas por entidades públicas e privadas tais como o ICNF e/ou de certificação florestal, que escrutinam constantemente todos procedimentos, tendo em vista o seu futuro e o meio em que se insere.

Aproveitamento: Permite ao proprietário florestal com menos disponibilidade de tempo e/ou de recursos para gerir, uma forma interessante de aproveitar e rentabilizar a sua parcela florestal que de outra forma poderia estar ao abandono, muito mais susceptível a riscos, e sem qualquer rentabilidade.